sábado, 14 de dezembro de 2013


 MUSICA UM DOM DE DEUS



Deixo com vocês, um riquíssimo material que trata dos compositores protestantes e suas influências na música do respectivo movimento. Nomes como: Isaac Watts (1674-1748), Johan Sebastian Bach (1685-1750) e George Frederic Handel (1685-1759) estão presentes.

Estou upando o vídeo para vocês baixarem, e espero que gostem. O vídeo é excelente, principalmente para aqueles que quiserem compreender como se deu as criações musicais do período da Reforma, e consequentemente as influências que esta música provocou nos hinos evangélicos contemporâneos.



quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

HINOS SACRO?COMO DEVERIA SER NOSSAS ORQUESTRAS?

Significado de Sacro

Que merece respeito, veneração.
Relativo à religião: arte sacra.
Sacro Colégio, o colégio dos cardeais.
Sinônimo de sacro: bem-aventurado, predestinado, sacrossanto, sagrado, santo e venerável 
Significado de Sagrado
Que recebeu a consagração, que cumpriu as cerimônias de sagração.
Relativo à religião ou ao culto.
Inviolável.
Venerável, respeitável: compromisso sagrado.
Significado de Predestinado
Teologia Que ou aquele que Deus destinou à glória eterna; eleito de Deus.
 
Significado de Sacrossanto
 santíssimo, duplamente santo. 
Significado de Bem-aventurado
Que traz ventura, que favorece.
S.m. Teologia Diz-se daquele que goza no céu a beatitude eterna.
 
Significado de Venerável
adj. Que merece ser adorado ou venerado; digno de veneração; o que se deve reverenciar ou respeitar; respeitável: um monge venerável; 
Significado de Santo
adj. Essencialmente puro, soberanamente perfeito: a Santa Trindade.
Que vive conforme a lei de Deus: é um santo homem; uma vida santa.
Pessoa exemplar, virtuosa, de conduta irrepreensível.

Ola Bom dia a todos hoje acordei pensando em uma situação em que, conversando com um servo de Deus ele disse,porque para entrar na nossa orquestras tem que ter programa mínimo?Deus não merece o melhor?parando para pensar e uma verdade,os irmão exigem o programa mínimo que já esta bom enquanto para você tocar em outras orquestras ou grupo musical você tem que ser profissional,e pra deus estudam um programa mínimo e já esta bom?Deus nos tem dado a cada um de nos,talentos,Diante daquela parábola que foi lida sobre granjeai os talentos certamente tiraremos uma lição para o nosso crescimento espiritual, Deus tem dado a cada um de nós um talento e o que estamos fazendo com ele,para os musicos tem costume de oficializar e parar,pensar que sabe tocar,se acomoda, sabemos que nao estamos falando de todos porque tambem tem irmao que sabemos que nao tem condição e Deus prepara estar no meio porque o significado dos talento na parábola é representado em formas de habilidade naturais ou espirituais, tempo recursos e oportunidades que cada pessoa recebe de Deus para utilizar-los em seu serviço. Isto é recebemos do Senhor para administrá-lo em favor de seu reino. Tudo o que temos e que somos advém do Senhor Jesus Cristo.
              Cada pessoa em particular é dotada de algum talento com a qual poderá trabalhar para o Senhor e receber a devida recompensa.
                 Podemos ver que o senhor repartiu os talentos de forma proporcional à capacidade de cada um para negociar, a fim de que cada servo pudesse ser bem sucedido em suas atividades. Não se trata de algum tipo de discriminação, mas potencialidade individual, espiritual e comum de cada crente para servir. O importante é que todos desempenhem satisfatoriamente os seus trabalhos e desenvolvam suas aptidões na obra de Deus.
               Vemos que o senhor fez as devidas distribuições, para que cada servo emprega-se da melhor forma possível o seu talento. Pergunto o nosso Senhor distribuiu os talento e o como estamos empregando.
               podemos sim fazer sempre o melhor na minha opiniao isso e pessoal,deveria ser exigido um maior respeito pela parte musical da igreja,pois se nos haverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, fizemos o que devíamos fazer.




HINO 02 ROSA DE SARON
Samuel Sebastian Wesley (14 Agosto 1810 – 19 Abril 1876)


Verso áureo: “Eu sou a rosa de Saron, o lírio dos vales” (Cantares 2:1)

Rosa de Saron ou Hibisco-da-Síria (Hibiscus syriacus) é uma planta arbustiva muito florífera, que pode chegar a 3 metros de altura e suas flores de beleza ímpar produzem um doce perfume. A Bíblia menciona a Rosa de Saron, em hebraico Havatzelet Hasharon, que na realidade é uma espécie de lírio branco com pequenos detalhes dourados.
Saron é a planície litorânea imediatamente ao sul do monte Carmelo. Em Isaías 35:2 foi chamado de lugar excelente.
“Ó Rosa de Saron” era o título de um dos hinos mais tradicionais cantados na Congregação Cristã no Brasil – CCB. Sua música é composição de Samuel Sebastian Wesley (14 August 1810 – 19 April 1876), neto de Charles Wesley que era irmão de John Wesley, fundador da Igreja Metodista. Samuel foi batizado com o nome de seu pai acrescido de Sebastian em homenagem a Bach (Johann Sebastian Bach, 31 March 1685 – 28 July 1750).
Existe uma controvérsia no meio cristão: Uns entendem que “Rosa de Saron – o Lírio dos vales” refere-se ao Senhor Jesus, enquanto outros atribuem à Igreja. Isto é verificado em muitos cânticos das várias denominações. No hinário da CCB, Rosa de Saron é a Igreja; Já na Harpa Cristã no hino 196 – “Flor gloriosa”, Rosa de Saron é aplicado a Jesus, e no 198 – “Jesus, o bom amigo” é cantado: “…dos vales és o lírio”.
Cantares de Salomão ou Cântico dos cânticos é a narração de um episódio no romance entre Salomão e Sulamita que figura com linguagem poética a união de Jeová com a nação de Israel. Também figura com linguagem profética a união de Jesus e sua Igreja.
O capítulo 2 inicia-se com a exclamação: “Eu sou a rosa de Saron, o lírio dos vales”. A controversa é quem teria feito esta declaração – o noivo ou sua amada?
Estou seguro de que foi a noiva. A divisão dos capítulos e a ausência do travessão nos diálogos confundem, mas os versos 1:16,17  e 2:1, compreendem a mesma fala. Na Bíblia de Jerusalém das Edições Paulinas está bem destacado poema por poema; quando é estrofe, quando é coro; quando é falado e quando é cantado; quem fala e quando fala; quando cantam em solo ou em dueto. A tradução abaixo é a Almeida Revista e Corrigida:
[a noiva] 13 O meu amado é para mim um ramalhete de mirra, posto entre os meus seios. 14 Como um cacho de Chipre nas vinhas de En-gedí, é para mim o meu amado.
[amado] 15 Eis que és formosa, ó amiga minha, eis que é formosa; os teus olhos são como os das pombas.
[a noiva] 16 Eis que és gentil e agradável, ó meu amado; o nosso leito é viçoso. 17 As traves de nossa casa são de cedro, as varandas, de cipreste. 1 Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
[amado] 2 Qual o lírio entre espinhos, tal é a minha amiga [amada; querida] entre as filhas.
O noivo retoma a sua fala (em resposta) a partir do verso 2:2 e deixa claro:  “o lírio… é a minha amada”.
Contribuem para a confusão as traduções que substituíram “minha querida; minha amiga; minha amada” por “meu amor”  como ocorre na versão online, confundindo a pessoa amada com o sentimento:
“Qual o lírio entre os espinhos, tal é o meu amor entre as filhas”
Conclusão: Rosa de Saron; Lírio dos Vales; Flor Preciosa na narração refere-se à Sulamita, e são títulos da Igreja – ‘a esposa de Jesus’. 


 

HINO 374 SANTO,,,SANTO,,SANTO´´ 

Reginald Heber (1783-1826)/John Bacchus Dykes (1823-1876)

 

Reginald Heber (1783-1826) foi um bispo da Igreja da Inglaterra. Ele escreveu o hino: Santo! Santo! Santo! em 1826, para a celebração da “Trindade”. Após a morte inesperada de Heber, aos 43 anos, sua esposa descobriu sua letra entre alguns de seus escritos, e passou-a para o músico John B. Dykes (1823-1876), que compôs a melodia e arranjou o hino para publicação.

Heber escreveu a letra de 57 hinos. Durante sua vida, seu hino mais famoso foi "Nas montanhas geladas da Groenlândia", que exortou os esforços missionários a serem feitos nas culturas mais difíceis e de climas remotos. No entanto, o hino que tem resistido ao teste do tempo na Terra, e cujas palavras ecoam a adoração permanente do céu é: “Santo! Santo Santo! Deus Onipotente!...”.
 
Letra: Reginald Heber (1783-1826)
Música: John Bacchus Dykes (1823-1876) 
 Título original: Holy! Holy! Holy!


 

 HINO 98 Aceitando ao Senhor

 

Augustus Montagne Toplady (1740-1778)/Thomas Hastings (1784-1872)
 
Augustus Montague Toplady (1740-1778) era uma criança incomum. Seu pai morreu quando ele era muito jovem e por isso ele foi criado por sua mãe. Ele não era muito querido por seus parentes, em parte porque eles não se relacionavam bem com a sua extrema inteligência.
Em uma idade muito jovem, ele mostrou um grande interesse em desenvolver um relacionamento com Deus. Aos 12 anos ele estava pregando sermões, e aos 14 anos começou a escrever hinos. Ele foi ordenado sacerdote anglicano com a idade de 22 anos. Embora alguns pensassem que ele fosse arrogante e obstinado, trechos de seus escritos mostram que ele era um seguidor devoto e humilde de Cristo.
Ao longo de seus curtos 38 anos de vida, o hino “Rocha Eterna” (H.A 195) sem dúvida foi o mais marcante. Toplady era um calvinista convicto, e um adversário muito franco da teologia de John Wesley. Em 1776, dois anos antes de sua morte, ele escreveu um artigo sobre o “Perdão de Deus”. O objetivo desta publicação foi rebater declarações feitas por Wesley. O artigo conclui com o poema: “Rocha Eterna”, um poema que muitos anos mais tarde se encontraria nos mais diversos hinários evangélicos, e até mesmo nas músicas do irmão John Charles Wesley.
Se Deus usou um artigo por objetivo rebater críticas na composição de um hino, é certo que Ele também pode nos usar.  
 
Letra: Augustus Montagne Toplady (1740-1778)
Música: Thomas Hastings (1784-1872)
 Título original: Rock of Ages
 
  

 

HINO 273 "Jesus me deu Celeste hino" 
Elton M. Roth (1891-1951)
 
Um dos hinos mais alegres e contagiantes, é sem dúvida: "Oh! Que Belo Hino Deus me Deu!". A letra e a música foram criadas por Elton Menno Roth (1891-1951), há mais ou menos 90 anos. 

Roth foi um músico bem conhecido em sua época, na qual escreveu e publicou inúmeros hinos. Foi em 1923, enquanto estava ajudando nas reuniões evangelísticas do Texas, num dia quente de verão, que a letra e a música deste hino de repente vieram em sua mente. 

Mais tarde, o sr. Roth falou sobre aquela ocasião: "Naquela noite, eu apresentei o hino para mais de 200 meninos e meninas, que cantaram na reunião ao ar livre, ao passo que o público também juntou-se ao canto. Fiquei tão emocionado, que todo o meu ser transformou-se em canção". E desde então, milhares de fiéis compartilham esta alegria, cantando sobre a "maravilhosa melodia que toca o coração, pelo que Cristo fez por cada um de nós". 

É muito comum nestes hinos mais antigos a última estrofe falar sobre o céu, onde as cortes celestiais tocarão com gloriosa harmonia. É meu desejo que você também esteja ansioso por esse dia. Que alegria é saber que Cristo pode colocar uma melodia de amor em nosso coração! Que essas palavras possam tocá-lo, apesar das circustâncias da vida.
 
Letra e Música: Elton Menno Roth (1891-1951)
Título Original: In My Heart There Rings a Melody


 
 

Hino 267  "Graça Maravilhosa

Haldor Lillenas (1885-1959)
 
Esse lindo hino de gratidão a Cristo por sua maravilhosa graça, foi escrito por Haldor Lillenas (1885-1959), em 1918.
Haldor Lillenas (1885-1959) nasceu na Noruega e emigrou para os Estados Unidos, quando ainda era criança. Convertido ao cristianismo, aos 21 anos de idade ele entrou na Faculdade, e depois tornou-se ancião e pastor da igreja de “Nazarene”. Ele obteve sua formação musical através de estudo autodidata e por correspondência. Ele e sua esposa, Bertha, trabalharam como evangelistas por um tempo, viajando pelo país inteiro.
Mais tarde, ele estabeleceu-se em Illinois, e comprou um órgão, pela “extravagante” soma de cinco dólares. Eles não tinham muito dinheiro na época. Compôs o hino: “Maravilhosa Graça (H.A 204)” naquele órgão, e vendeu os direitos autorais da música por incríveis (e também) cinco dólares.
Em 1924, Lillenas fundou a “Companhia de Música Lillenas”, em Indianápolis, Indiana, que mais tarde tornou-se a “Companhia Nazarene de Publicação”. Ele trabalhou como editor por 20 anos. Tal como muitos outros compositores, ele foi muito prolífico. Juntos, ele e sua esposa, escreveram mais de 4000 hinos.
Em 1982, Lillenas foi introduzido no Hall da fama da música evangélica.
Haldor Lillenas, algumas vezes questionava-se que o hino “Maravilhosa Graça (H.A 204)” começava rápido demais. Ele queria que fosse mais devagar, para que todos pudessem se concentrar na “Maravilhosa graça de Jesus”. 
 
Letra e música: Haldor Lillenas (1885-1959)
 Título original: Wonderful Grace of Jesus
 
 
 
 

 

Hino 106  Em nome do nosso redentor

John Newton (1725-1807)
 
O mais popular hino inglês foi escrito por John Newton (1725-1807). Sua mãe morreu quando ele tinha seis anos de idade, e ele se tornou marinheiro juntou com seu pai, aos onze anos. Em pouco tempo, tornou-se capitão de um navio negreiro, abandonando assim a formação religiosa que tivera na infância. Ele se deleitava com a vida dissoluta de um comerciante de escravos, e era conhecido por sua irreverência e crueldade.
Mas numa noite de tempestade, quando seu navio estava  em perigo de naufrágio, e ele corria risco de morte, Newton experimentou uma verdadeira transformação em seu coração. Poderia ter vindo à tona a influência religiosa que sua mãe exerceu enquanto ele ainda era menino- ou poderia ter sido o seu amor por Mary Catlett (uma mulher cristã com quem se casou mais tarde)- ou poderia ter sido a leitura do livro: “Imitação de Cristo” de William Law- ou poderia ter sido o fruto dos três fatores. De qualquer sorte, Newton teve uma experiência de conversão real.
Por algum tempo, Newton continuou em seu navio negreiro, mas ele começou a tratar os escravos e seus companheiros com mais compaixão. Por fim, convencido de que o comércio de escravos era errado, ele deixou o navio e conseguiu um emprego em “terra firme”.
Sentiu, então, o chamado para o ministério, e com quarenta anos foi ordenado pastor de uma igreja em Olney, Inglaterra. Ele dedicou-se ao ministério pelo resto de sua longa vida, mesmo depois de ter perdido a visão.
O hino “Graça Excelsa”, conta a história de vida do próprio Newton. Foi a graça surpreendente de Cristo que o salvou, e esta mesma graça tornou-se o foco de suas pregações. Mas, a “Graça Excelsa” é também a história de cada cristão. É a maravilhosa graça que nos salva, nada mais. Não são as obras de nossas mãos, nem as regalias de nossa riqueza.
                                       
É incrível como Deus amou e salvou John Newton, mas é incrível também como Deus ama e pode salvar qualquer um de nós. Essa graça é tão surpreendente, que às vezes parece difícil de acreditar. Mas acredite, porque é verdade. Louvado seja Deus!
Curiosidade: “Graça Excelsa” foi cantado no funeral do ex-presidente norte-americano Ronald Reagan (1911-2004).
 
Letra: John Newton (1725-1807)
Música: Desconhecido
 Título original: Amazing Grace


 

 

HINO 280 DE DEUS A ARMADURA

John Henry Yates (1837-1900)/Ira David Sankey (1840-1908)
 
Este hino foi escrito por um ex-vendedor de sapatos, que se tornou um pregador batista. John Henry Yates (1837-1900), nascido em Batavia, Nova York, no dia 21 de novembro de 1837, era filho de John e Elizabeth Yates, que emigraram da Inglaterra.

Depois de estudar na "Batavia Union School", John Yates tornou-se um vendedor de sapatos e, posteriormente, o gerente do departamento local de uma Empresa de Ferragens. Em seguida, trabalhou como editor de um jornal local. No entanto, em 1858, ele foi licenciado para pregar na Igreja Metodista, e mais tarde foi ordenado ao ministério pastoral. 

Em 1891, Yates enviou a letra de "Faith Is the Victory" (Fé é a Vitória) ao famoso hinista Ira Sankey (1840-1908), que posteriormente, escreveu a música para ele. O hino apareceu pela primeira vez no "The Christian Endeavor Handbook" e no "Gospel Hymns" (nº 6).
 
Letra: John Henry Yates (1837-1900)
Música: Ira David Sankey (1840-1908)
Título Original: Faith Is the Victory
 

Hino  100 O Senhor que é e que era

 

Carrie Elizabeth E. Breck (1855-1934)/Grant Colfax Tullar (1869-1950) 
 
 
Muitas histórias que resultam em hinos cristãos, falam de um Deus que está trabalhando continuamente "por trás das cenas", reunindo pessoas, circunstâncias e bênçãos. Essa é a história de Carrie E. Breck (1855-1934) e Grant Colfax Tullar (1869-1950), e da bela canção que eles criaram: Face a Face (H.A 444).
Durante uma série de reuniões evangelísticas em 1898, vários trabalhadores fiéis e com fome estavam reunidos na casa de um pastor, para realizarem um lanche entre as sessões. Entre a multidão, estava o músico Grant Colfax Tullar.
Como um frasco quase vazio de geleia estava sendo passado ao redor, o pastor e sua esposa, sabendo o quanto Tullar gostava de geleia, entregou-a a ele. Seu convidado agradecido sorriu e disse: “Então, isso é tudo para mim?” Como as palavras que saíram de sua boca naturalmente, Tullar foi inspirado a sentar-se ao piano. Aquelas palavras de gratidão tornaram-se o início de uma bela canção.
Inspirado pelo Espírito Santo, Tullar compôs uma bela melodia para acompanhar as palavras: “Tudo por mim o Salvador sofreu, Ele sangrou e morreu; tudo por mim...” O pastor incentivou Tullar a cantar o hino durante a reunião à noite, mas Tullar sabia que a música não havia sido completada.
No dia seguinte, Tullar recebeu uma carta de Carrie Beck (1855-1934). Uma mãe de cinco filhos pequenos, Beck escrevia poesias, enquanto balançava seus filhos. Ela escreveu mais de 2.000 poemas durante a vida. Beck era surda, mas vários de seus poemas foram musicados. Em sua carta a Tullar, Beck pediu-lhe para compôr uma música para um poema que ela havia escrito recentemente. A métrica e o sentimento do poema se ajustaram perfeitamente à melodia que Tullar tinha escrito na noite anterior. Era a providência divina! Assim, nascia o hino: “Face a Face ”.
Deus havia reunido o escritor e o músico, a letra e a melodia para uma canção destinada a muitos hinários evangélicos, e para trazer muitas bênçãos às nossas vidas. Alguém ainda duvida, o que Deus pode fazer?
 
Letra: Carrie Elizabeth Ellis Breck (1855-1934)
Música: Grant Colfax Tullar (1869-1950)
 Título original: Face to Face
 
 
 

 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Hino10 Jesus habita em meu coração

Alfred Henry Ackley (1887-1960)

“Jesus vive! Não está morto, te digo, mas vive aqui e agora!” O Pr. Alfred Henry Ackley respondia a um jovem judeu que lhe perguntara: “Por que devo adorar a um judeu morto?” Continuou o seu testemunho a este jovem que tinha assistido aos cultos por algum tempo. O Pr. Ackley procurou mostrar-lhe a necessidade de submeter a sua vida a Deus na aceitação de Jesus Cristo como Salvador e Senhor. O jovem começou a considerar o que precisava fazer se isto fosse a verdade: se, deveras, Jesus estivesse vivo.
Estas palavras vibraram na mente do próprio Ackley, hinista prolífico. Ao reler os trechos bíblicos, sobre a ressurreição, as palavras: “Ele não está aqui, mas ressurgiu”. (Lucas 24:6) lhe vieram com novo significado. Sentando-se ao piano, compôs este hino emocionante.
Falando desta experiência marcante. Ackley escreveu: “O pensamento da presença viva de Cristo trouxe a música pronta e facilmente. As palavras seguiram imediatamente”. Tudo isso ocorreu em 1933, em Homer Fodeheaver, com quem Alfred e seu irmão Bentley trabalharam em publicação de coletâneas de hinos no hinário “Triumphant Service Songs (Hinos Triunfantes Para Cultos)”, em 1934.
Curiosidade: ACKLEY, o nome da melodia, homenageia o autor e compositor.
Sempre que cantarmos esse hino, nos lembremos que servimos a um Deus que vive, e quer "Reinar em nosso coração".


Letra e Música: Alfred Henry Ackley (1887-1960)
 Título original: He Lives



 

HINO 33 JESUS É NOSSO GUIA







Esse tradicional e belo hino cristão foi escrito no início do século XX, por Civilla Durfee Martin (1869-1948), depois de uma bonita experiência. Ela mesma nos conta como isso aconteceu:

“No início da primavera de 1905, meu marido e eu estávamos em Elmira, New York. Lá, cultivamos uma profunda amizade com o casal formado pelo Sr. e Sra. Doolittle. A Sra. Doolittle estava acamada há quase vinte anos, e seu marido era um aleijado incurável que precisava impulsionar seus negócios numa cadeira de rodas. Apesar de suas aflições, eles viviam vidas cristãs felizes, trazendo inspiração e conforto a todos que os conheciam. Um dia, enquanto estávamos visitando os Doolittle, meu marido comentou sobre a esperança deles, e perguntou-lhes qual era o segredo. A resposta da Sra. Doolittle foi simples: ‘Se Deus protege as aves, cuidará de mim também’. A beleza desta simples expressão de fé agarrou os nossos corações e inflamou a mente de Martin e a minha. O hino ‘Cuidará de Mim Também’ foi resultado dessa experiência”.

No dia seguinte, ela enviou o poema ao famoso Charles Hutchinson Gabriel (1856-1932), que criou a música para o hino. Hoje, mais de 100 anos depois, é possível desfrutar da paz e da proteção de Deus, ao cantar esse hino.

O próprio Jesus disse: “Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?” (Mateus 6:26). 

Letra: Civilla Durfee Martin (1869-1948)
Música: Charles Hutchinson Gabriel (1856-1932)
 Título original: His Eye Is On The Sparrow
 
 
 
Glória, glória nas alturas






Esse tradicionalíssimo hino infantil foi escrito por um pregador de Chicago,  Illinois: Clare Herbert Woolston. A melodia foi composta por George F. Root, que foi o criador de várias músicas e hinos bem conhecidos. Woolston foi um dos letristas favoritos de George Root.

Nota-se que Root escreveu originalmente a melodia, para acompanhar um hino da "Guerra Civil Americana" chamado: "Tramp, Tramp, Tramp". De toda maneira, esse é um dos hinos infantis mais amados e apreciados da música cristã.

Costumeiramente, as crianças costumam cantar apenas o refrão desse hino. Rapidamente"Cristo Ama as Criancinhas" se tornou uma das músicas favoritas, especialmente entre as crianças. Numa época em que elas não tinham muita representatividade, esse hino foi um dos primeiros a ser considerado "somente delas".
 
 
Letra: Clare Herbert Woolston (1856-1927)
Música: George Frederick Root (1820-1895)
Título Original: Jesus Loves The Little Children
 
 
HINO 362-QUE BELA HERANÇA



 
No dia 29 de dezembro de 1876, o famoso hinista e cantor evangélico, Philip Paul Bliss e sua esposa embarcaram em um trem de volta para a Pensylvânia. A neve do inverno e o gelo tornava o percurso muito perigoso. Como o trem estava atravessando um rio em Ashtabula, Ohio, a ponte cedeu de repente e todos os vagões caíram nas águas geladas abaixo. Bliss escapou por uma janela, apenas para descobrir que Lucy, sua esposa, tinha de alguma forma sido deixado para trás em meio aos destroços.
Embora fosse desaconselhado por ela, Bliss voltou para o fogo, dizendo: “Se eu não posso salvá-la, eu vou morrer com ela”. O jovem casal não sobreviveu. O Sr. McGranahan foi escolhido para ocupar o seu lugar como cantor evangelista, auxiliando o trabalho do Major Whittle.
Entre os pertences de Bliss estava a letra: “Cantarei de Jesus Cristo” . Em 1877, um ano depois da morte de Bliss, o hino foi musicado pelo compositor e evangelista James McGranahan (1840-1907), o seu substituto. Naquele mesmo ano, o cantor e músico George Coles Stebbins (1846-1945), que compôs muitos hinos, fez uma gravação de “Cantarei de Jesus Cristo” (uma das primeiras músicas a ser gravada pela nova invenção de Thomas Edison: o fonógrafo).
Quanta história num único hino! Sempre que entoarmos esse louvor nos lembremos de que Deus tem tudo sob controle, e que mesmo as coisas aparentemente ruins, podem ser convertidas em bênçãos. 


Letra: Philip Paul Bliss (1838-1876)
Música: James McGranahan (1840-1907)
 Título original: I Will Sing of My Redeemer
 
 

Hino 248 Glória, Aleluia! Sinto Jesus

 


Fanny Jane Crosby (1820-1915)/ Phoebe Palmer Knapp (1839-1908) 

Esse tradicionalíssimo hino tem origem datada de 1873. A letra foi composta pela maior hinista de todos os tempos: Fanny Jane Crosby. A própria Fanny conta a história de como o escreveu. Vejamos: 

"Minha amiga, a senhora Knapp, compôs uma melodia, e tocou para mim duas ou três vezes ao piano. Ela, então, me perguntou o que eu pensava a respeito. Eu respondi naturalmente: "Que Segurança, sou de Jesus...". E assim surgiu o hino.

Esse é sem dúvida, um dos cânticos mais lembrados pelos cristãos de todo o mundo. Ele revela  o quão seguro é estar nas mãos de Cristo. Fanny, que era cega, sabia o quanto a sensação de segurança era importante. Ela expressou nesses versos simples, o que lhe era natural.

Em 1955, um grande monumento foi erigido sobre o seu túmulo, homenageando esta grande serva de Deus, e incluindo a primeira estrofe do hino: "Bendita Segurança
Letra: Fanny Jane Crosby (1820-1915)
Música: Phoebe Palmer Knapp (1839-1908)
Título original: Blessed Assurance, Jesus Is Mine!



 

Philip Paul Bliss 






Quem pesquisa a respeito dos hinistas antigos, sem dúvida já ouviu falar de James McGranahan (1840-1907). Mesmo antes de se dedicar à música evangélica, ele já era amigo do famoso hinista Philip Paul Bliss (1838-1876). A sua história de sua conversão é emocionante, e mostra como Deus pode atuar das mais diversas maneiras possíveis. Eu os convido a ler a história abaixo:



Colheita para o Mestre
Mesmo as festividades do Natal, de Dezembro de 1876 não conseguiam afastar da mente de James McGranahan o bilhete que seu amigo Philip havia escrito para a ele apenas alguns dias antes do feriado. Leu repetidas vezes e quase decidiu se render à urgência daquela mensagem, porém, não o fez de imediato. Seus sonhos e ambição pessoal ainda eram demasiadamente preciosos. Como poderia desistir?

McGranahan era cristão e tinha um amigo crente, que se chamava Philip Paul Bliss, o qual estava muito preocupado com ele. Este amigo também era um músico talentoso o qual teve muitas experiências parecidas quando foi cantor na sua juventude. Contudo, sentiu-se tocado pela chamada do Senhor na sua vida e rendeu-se à Ele, dedicando-se em tempo integral à sua obra.

Apesar de ser apenas dois anos mais velho do que McGranahan, Philip Bliss, com 38 anos, já tinha doze anos de dedicação ao trabalho cristão. Na época, servia como cantor solista do evangelista Major Daniel Webster Whittle (1840-1901). Ah, E como ele se sentia tocado quando as multidões que se juntavam para as campanhas, eram impactadas pelo mover do Espírito Santo através da música! E como almejava que seu amigo James também tivesse essa mesma experiência!

Philip Bliss e sua esposa estavam se preparando para uma viajem para a Pensylvania para passar o Natal em casa. Havia muito a ser feito, mas em meio a tanta agitação e preocupações, Bliss sentiu-se estranhamente compelido a fazer uma breve interrupção e escrever uma carta para o seu amigo, McGranahan. Pensava muito nele, que tinha 36 anos de idade, que ainda estava estudando música e se preparando. Preparando-se para o quê? Para ser cantor de ópera ou para servir ao Senhor?

Na medida em que escrevia, Bliss orou para que o Senhor entregasse à ele as palavras corretas. Ele sabia que Deus tinha um plano na vida de James e tinha um desejo muito grande no seu coração, que ele tomasse a decisão correta.

Finalmente, a carta ficou pronta. Necessitando de coragem e aprovação para o que estava escrito, leu a carta para o Major Whittle. No texto, ele comparava a longa formação musical de McGranahan, à um homem afiando sua foice para a colheita. O ponto culminante do assunto, foi quando escreveu: "Pare de afiar a foice e venha colher para o Mestre!"

A carta foi enviada e logo alcançou seu destino. As palavras tocaram James McGranahan como nunca tinha acontecido antes. Não conseguia pensar em nada mais. "Colher para o Mestre... colher para o Mestre... colher para o Mestre!" Dia e noite as palavras estavam diante dele.

Uma semana mais tarde, dia 19 de Dezembro de 1876, o homem que havia escrito estas palavras estava morto. O trem em que viajava Philip Paul Bliss e sua esposa, com destino a Chicago, onde tinha um compromisso para cantar no Tabernáculo Moody, sofreu um acidente na ponte Ashtabula, Ohio. A composição despencou de uma altura de 20 metros e pegou fogo. Entre as 100 pessoas que pereceram no desastre, estava o cantor evangélico, de 38 anos de idade, Philip P. Bliss e sua esposa.

Assim que ficou sabendo da tragédia, James McGranahan foi imediatamente para o local do acidente. Foi alí que encontrou, pela primeira vez, o Major Whittle.

Mais tarde o evangelista iria se recordar daquele momento: "Aqui, na minha frente, está o homem que Bliss escolheu para ser seu sucessor."

Os dois homens fizeram a viajem de volta para Chicago, juntos. Na viajem, conversaram muito. Antes de chegar a Chicago, James McGranahan decidiu entregar sua vida, seus talentos e tudo o que tinha para servir ao Senhor. Ele decidiu "colher para o Mestre!"

O mundo evangélico perdeu uma estrela naquele dia do acidente, mas o cristianismo ganhou uma de suas mais doces vozes evangélicas. James Granahan foi grandemente abençoado e usado nas campanhas evangelísticas nos Estados Unidos, Inglaterra e Irlanda.

São suas as melodias de inúmeros hinos de Hinários Evangélicos, como: Chuva de Bênçãos, Perto do Lar, Cantarei de Jesus Cristo, Cristo Não Tarda a Voltar, Será de manhã?,  Vinde a Mim, Perdão, Poder e Paz, entre outros.

E você, quer também colher para o Mestre?