Deixo
com vocês, um riquíssimo material que trata dos compositores
protestantes e suas influências na música do respectivo movimento. Nomes
como: Isaac Watts (1674-1748), Johan Sebastian Bach (1685-1750) e George Frederic Handel (1685-1759) estão presentes.
Estou
upando o vídeo para vocês baixarem, e espero que gostem. O vídeo é
excelente, principalmente para aqueles que quiserem compreender como se
deu as criações musicais do período da Reforma, e consequentemente as influências que esta música provocou nos hinos evangélicos contemporâneos.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
HINOS SACRO?COMO DEVERIA SER NOSSAS ORQUESTRAS?
Significado de Sacro
Que merece respeito, veneração. Relativo à religião: arte sacra. Sacro Colégio, o colégio dos cardeais.
Sinônimo de sacro: bem-aventurado, predestinado, sacrossanto, sagrado, santo e venerável
Significado de Sagrado Que recebeu a consagração, que cumpriu as cerimônias de sagração. Relativo à religião ou ao culto. Inviolável. Venerável, respeitável: compromisso sagrado.
Significado de Predestinado Teologia Que ou aquele que Deus destinou à glória eterna; eleito de Deus.
Significado de Sacrossanto
santíssimo, duplamente santo. Significado de Bem-aventurado Que traz ventura, que favorece. S.m. Teologia Diz-se daquele que goza no céu a beatitude eterna.
Significado de Venerável
adj. Que merece ser adorado ou
venerado; digno de veneração; o que se deve reverenciar ou respeitar;
respeitável: um monge venerável; Significado de Santo
adj. Essencialmente puro, soberanamente perfeito: a Santa Trindade. Que vive conforme a lei de Deus: é um santo homem; uma vida santa. Pessoa exemplar, virtuosa, de conduta irrepreensível.
Ola Bom dia a todos hoje acordei pensando em uma situação em que, conversando com um servo de Deus ele disse,porque para entrar na nossa orquestras tem que ter programa mínimo?Deus não merece o melhor?parando para pensar e uma verdade,os irmão exigem o programa mínimo que já esta bom enquanto para você tocar em outras orquestras ou grupo musical você tem que ser profissional,e pra deus estudam um programa mínimo e já esta bom?Deus nos tem dado a cada um de nos,talentos,Diante daquela parábola que foi lida sobre granjeai os talentos certamente tiraremos uma lição para o
nosso crescimento espiritual, Deus tem dado a cada um de nós um talento
e o que estamos fazendo com ele,para os musicos tem costume de oficializar e parar,pensar que sabe tocar,se acomoda, sabemos que nao estamos falando de todos porque tambem tem irmao que sabemos que nao tem condição e Deus prepara estar no meio porque o significado dos
talento na parábola é representado em formas de habilidade naturais ou
espirituais, tempo recursos e oportunidades que cada pessoa recebe de
Deus para utilizar-los em seu serviço. Isto é recebemos do Senhor para
administrá-lo em favor de seu reino. Tudo o que temos e que somos advém
do Senhor Jesus Cristo.
Cada pessoa em particular é dotada de algum talento com a qual poderá trabalhar para o Senhor e receber a devida recompensa.
Podemos ver que o
senhor repartiu os talentos de forma proporcional à capacidade de cada
um para negociar, a fim de que cada servo pudesse ser bem sucedido em
suas atividades. Não se trata de algum tipo de discriminação, mas
potencialidade individual, espiritual e comum de cada crente para
servir. O importante é que todos desempenhem satisfatoriamente os seus
trabalhos e desenvolvam suas aptidões na obra de Deus.
Vemos que
o senhor fez as devidas distribuições, para que cada servo emprega-se
da melhor forma possível o seu talento. Pergunto o nosso Senhor
distribuiu os talento e o como estamos empregando.
podemos sim fazer sempre o melhor na minha opiniao isso e pessoal,deveria ser exigido um maior respeito pela parte musical da igreja,pois se nos haverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, fizemos o que devíamos fazer.
HINO 02 ROSA DE SARON
Samuel Sebastian Wesley (14 Agosto 1810 – 19 Abril 1876)
Verso áureo: “Eu sou a rosa de Saron, o lírio dos vales” (Cantares 2:1)
Rosa de Saron ou Hibisco-da-Síria (Hibiscus syriacus)
é uma planta arbustiva muito florífera, que pode chegar a 3 metros de
altura e suas flores de beleza ímpar produzem um doce perfume. A Bíblia
menciona a Rosa de Saron, em hebraico Havatzelet Hasharon, que na realidade é uma espécie de lírio branco com pequenos detalhes dourados.
Saron é a planície litorânea imediatamente ao sul do monte Carmelo. Em Isaías 35:2 foi chamado de lugar excelente.
“Ó Rosa de Saron” era o título de um dos hinos mais tradicionais cantados na Congregação Cristã no Brasil – CCB. Sua música é composição de Samuel Sebastian Wesley
(14 August 1810 – 19 April 1876), neto de Charles Wesley que era irmão
de John Wesley, fundador da Igreja Metodista. Samuel foi batizado com o
nome de seu pai acrescido de Sebastian em homenagem a Bach (Johann
Sebastian Bach, 31 March 1685 – 28 July 1750).
Existe uma controvérsia no meio cristão:
Uns entendem que “Rosa de Saron – o Lírio dos vales” refere-se ao Senhor
Jesus, enquanto outros atribuem à Igreja. Isto é verificado em muitos
cânticos das várias denominações. No hinário da CCB, Rosa de Saron é a
Igreja; Já na Harpa Cristã no hino 196 – “Flor gloriosa”, Rosa de Saron é aplicado a Jesus, e no 198 – “Jesus, o bom amigo” é cantado: “…dos vales és o lírio”.
Cantares de Salomão ou Cântico dos
cânticos é a narração de um episódio no romance entre Salomão e Sulamita
que figura com linguagem poética a união de Jeová com a nação de
Israel. Também figura com linguagem profética a união de Jesus e sua
Igreja.
O capítulo 2 inicia-se com a exclamação: “Eu sou a rosa de Saron, o lírio dos vales”. A controversa é quem teria feito esta declaração – o noivo ou sua amada?
Estou seguro de que foi a noiva.
A divisão dos capítulos e a ausência do travessão nos diálogos
confundem, mas os versos 1:16,17 e 2:1, compreendem a mesma fala. Na
Bíblia de Jerusalém das Edições Paulinas está bem destacado poema por
poema; quando é estrofe, quando é coro; quando é falado e quando é
cantado; quem fala e quando fala; quando cantam em solo ou em dueto. A
tradução abaixo é a Almeida Revista e Corrigida:
[a noiva] 13
O meu amado é para mim um ramalhete de mirra, posto entre os meus
seios. 14 Como um cacho de Chipre nas vinhas de En-gedí, é para mim o
meu amado.
[amado] 15 Eis que és formosa, ó amiga minha, eis que é formosa; os teus olhos são como os das pombas.
[a noiva] 16
Eis que és gentil e agradável, ó meu amado; o nosso leito é viçoso. 17
As traves de nossa casa são de cedro, as varandas, de cipreste. 1 Eu sou
a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
[amado] 2 Qual o lírio entre espinhos, tal é a minha amiga [amada; querida] entre as filhas.
O noivo retoma a sua fala (em resposta) a partir do verso 2:2 e deixa claro: “o lírio… é a minha amada”.
Contribuem para a confusão as traduções que substituíram“minha querida; minha amiga; minha amada”por“meu amor” como ocorre na versão online, confundindo a pessoa amada com o sentimento:
“Qual o lírio entre os espinhos, tal é o meu amor entre as filhas”
Conclusão: Rosa de
Saron; Lírio dos Vales; Flor Preciosa na narração refere-se à Sulamita, e
são títulos da Igreja – ‘a esposa de Jesus’.
Reginald Heber
(1783-1826) foi um bispo da
Igreja da Inglaterra. Ele escreveu o hino: Santo!
Santo! Santo! em 1826, para a celebração da “Trindade”. Após a morte
inesperada de Heber, aos 43 anos, sua esposa descobriu sua letra entre alguns
de seus escritos, e passou-a para o músico John
B. Dykes (1823-1876), que compôs a melodia e arranjou o hino para
publicação. Heber escreveu a letra de 57 hinos.
Durante sua vida, seu hino mais famoso foi "Nas montanhas geladas da
Groenlândia", que exortou os esforços missionários a serem feitos nas
culturas mais difíceis e de climas remotos. No entanto, o hino que tem resistido
ao teste do tempo na Terra, e cujas palavras ecoam a adoração permanente do céu
é: “Santo! Santo Santo! Deus
Onipotente!...”.
Letra: Reginald Heber (1783-1826)
Música: John Bacchus Dykes (1823-1876)
Título original:Holy! Holy! Holy!
HINO 98 Aceitando ao Senhor
Augustus Montagne Toplady (1740-1778)/Thomas Hastings (1784-1872)
Augustus Montague
Toplady (1740-1778) era uma criança
incomum. Seu pai morreu quando ele era muito jovem e por isso ele foi criado
por sua mãe. Ele não era muito querido por seus parentes, em parte porque eles
não se relacionavam bem com a sua extrema inteligência.
Em uma idade muito jovem, ele mostrou um grande interesse em
desenvolver um relacionamento com Deus. Aos 12 anos ele estava pregando
sermões, e aos 14 anos começou a escrever hinos. Ele foi ordenado sacerdote anglicano com a idade de 22
anos. Embora alguns pensassem que ele fosse arrogante e obstinado, trechos
de seus escritos mostram que ele era um seguidor devoto e humilde de Cristo.
Ao longo de seus curtos 38 anos de vida, o hino “Rocha Eterna” (H.A 195) sem dúvida foi o mais marcante. Toplady era um calvinista convicto, e
um adversário muito franco da teologia de John
Wesley. Em 1776, dois anos antes de sua morte, ele escreveu um artigo sobre
o “Perdão de Deus”. O objetivo desta
publicação foi rebater declarações feitas por Wesley. O artigo conclui com o poema: “Rocha Eterna”, um poema que muitos anos mais tarde se encontraria nos
mais diversos hinários evangélicos, e até mesmo nas músicas do irmão John Charles Wesley.
Se Deus usou um artigo por objetivo rebater críticas na composição de
um hino, é certo que Ele também pode nos usar.
Letra: Augustus Montagne Toplady (1740-1778)
Música: Thomas Hastings (1784-1872)
Título original:Rock of Ages
HINO 273 "Jesus me deu Celeste hino"
Elton M. Roth (1891-1951)
Um dos hinos mais alegres e contagiantes, é sem dúvida: "Oh! Que Belo Hino Deus me Deu!". A letra e a música foram criadas por Elton Menno Roth (1891-1951), há mais ou menos 90 anos.
Roth foi
um músico bem conhecido em sua época, na qual escreveu e publicou
inúmeros hinos. Foi em 1923, enquanto estava ajudando nas reuniões
evangelísticas do Texas, num dia quente de verão, que a letra e a música deste hino de repente vieram em sua mente.
Mais tarde, o sr. Roth falou sobre aquela ocasião: "Naquela
noite, eu apresentei o hino para mais de 200 meninos e meninas, que
cantaram na reunião ao ar livre, ao passo que o público também juntou-se
ao canto. Fiquei tão emocionado, que todo o meu ser transformou-se em
canção". E desde então, milhares de fiéis compartilham esta alegria, cantando sobrea "maravilhosa melodia que toca o coração, pelo que Cristo fez por cada um de nós".
É muito comum
nestes hinos mais antigos a última estrofe falar sobre o céu, onde as
cortes celestiais tocarão com gloriosa harmonia. É meu desejo que você
também esteja ansioso por esse dia. Que alegria é saber que Cristo pode colocar uma melodia de amor em nosso coração! Que essas palavras possam tocá-lo, apesar das circustâncias da vida.
Letra e Música: Elton Menno Roth (1891-1951)
Título Original: In My Heart There Rings a Melody
Hino 267 "Graça Maravilhosa"
Haldor Lillenas (1885-1959)
Esse
lindo hino de gratidão a Cristo por sua maravilhosa graça, foi escrito por Haldor Lillenas (1885-1959), em
1918.
Haldor Lillenas (1885-1959) nasceu
na Noruega e emigrou para os Estados Unidos, quando ainda era criança. Convertido
ao cristianismo, aos 21 anos de idade ele entrou na Faculdade, e depois tornou-se
ancião e pastor da igreja de “Nazarene”. Ele obteve sua formação
musical através de estudo autodidata e por correspondência. Ele e sua esposa, Bertha, trabalharam como evangelistas
por um tempo, viajando pelo país inteiro.
Mais tarde, ele estabeleceu-se
em Illinois, e comprou um órgão, pela
“extravagante” soma de cinco dólares. Eles não tinham muito
dinheiro na época. Compôs o hino: “Maravilhosa
Graça (H.A 204)” naquele órgão, e vendeu os direitos autorais da música por
incríveis (e também)cinco dólares.
Em 1924, Lillenasfundou a “Companhia de Música Lillenas”,em Indianápolis, Indiana, que
mais tarde tornou-se a “Companhia
Nazarene de Publicação”. Ele trabalhou como editor por 20 anos. Tal como
muitos outros compositores, ele foi muito prolífico. Juntos, ele e sua esposa,
escreveram mais de 4000 hinos.
Em
1982, Lillenas foi introduzido no Hall da fama da música evangélica.
Haldor Lillenas, algumas
vezes questionava-se que o hino “Maravilhosa
Graça (H.A 204)” começava rápido demais. Ele queria que fosse mais devagar,
para que todos pudessem se concentrar na “Maravilhosa
graça de Jesus”.